quinta-feira, 17 de julho de 2008

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Colar de histórias - Eduardo Galeano- pronunciamento ao receber o titulo de primeiro cidadao ilustre do Mercosul



04/07/2008 - 01h07Colar de histórias
Por Eduardo Galeano*
Nossa região é o reino dos paradoxos.Brasil, peguemos alguns casos:Paradoxalmente, Aleijadinho, o homem mais feio do Brasil, criou as mais altas belezas da arte da época colonial;paradoxalmente, Garrincha, arruinado desde a infância pela miséria e pela poliomielite, nascido para a infelicidade, foi o jogador que mais alegria deu em toda a história do futebol;e, paradoxalmente, já completou cem anos de idade Oscar Niemeyer, que é o mais novo dos arquitetos e o mais jovem dos brasileiros.-------------------Peguemos o caso da Bolívia: em 1978, cinco mulheres enfrentaram uma ditadura militar.Paradoxalmente, toda Bolívia riu delas quando iniciaram sua greve de fome.Paradoxalmente, toda Bolívia terminou jejuando com elas, até que a ditadura caiu.Eu conheci uma dessas cinco lutadoras. Domitila Barrios, no povoado mineiro de Llallagua. Em uma assembléia de operários das minas, todos homens, ela se levantou e fez todos se calarem.- Quero lhes dizer isto - disse. Nosso inimigo principal não é o imperialismo, nem a burguesia, nem a burocracia. Nosso inimigo principal é o medo, e o levamos dentro de nós.E anos depois reencontrei Domitila em Estocolmo. Expulsa da Bolívia, foi ao exílio, com seus sete filhos. Domitila estava muito agradecida pela solidariedade dos suecos, cuja liberdade admirava, mas eles lhe davam pena, tão solitários que estavam, bebendo sozinhos, comendo sozinhos, falando sozinhos. E lhes dava conselhos:- Não sejam bobos – dizia a eles. Nós, lá na Bolívia, nos juntamos. Ainda que seja para lutar, nos unimos.-----------------------E quanta razão tinha.Porque eu digo: Existem os dentes, e não se juntam na boca? Existem os dedos, e não se juntam na mão?Juntamos: e não apenas para defender o preço de nossos produtos, mas também, e sobretudo, para defender o valor de nossos direitos. Estão juntos, embora de vez em quando simulem rixas e disputas, os poucos países ricos que exercem a arrogância sobre todos os demais. Sua riqueza come pobreza, e sua arrogância come medo. Há bem pouco tempo, peguemos este caso, a Europa aprovou a lei que converte os imigrantes em criminosos. Paradoxo dos paradoxos: a Europa, que durante séculos invadiu o mundo, fecha a porta nos narizes dos invadidos, quando retribuem a visita. E essa lei foi promulgada com uma assombrosa impunidade, que seria inexplicável se não estivéssemos acostumados a ser comidos e viver com medo.Medo de viver, medo de dizer, medo de ser. Esta nossa região faz parte de uma América Latina organizada para o divórcio de suas partes, para o ódio mútuo e a mútua ignorância. Mas, somente estando juntos seremos capazes de descobrir o que podemos ser, contra uma tradição que nos adestrou para o medo e a resignação e a solidão e que cada dia nos ensina a não nos querermos, a cuspir no espelho, a copiar em lugar de criar.--------------------------------Ao longo de toda a primeira metade do século XIX, um venezuelano chamado Simon Rodríguez, andou pelos caminhos de nossa América, no lombo de mula, desafiando os novos donos do poder:- Vocês – clamava don Simon – vocês que tanto imitam os europeus, por que não os imitam no mais importante, que é a originalidade?Paradoxalmente, por ninguém era ouvido este homem que tanto merecia ser ouvido.Paradoxalmente, o chamavam de louco, porque tinha o bom senso de acreditar que devemos pensar com nossa própria cabeça,porque tinha o bom senso de propor uma educação para todos e uma América de todos, e dizia que aquele que não sabe, qualquer um o engana e aquele que não tem, qualquer o compra.Porque tinha o bom senso de duvidar da independência de nossos países recém-nascidos:- Não somos donos de nós mesmos – dizia. Somos independentes, mas não somos livres.------------------------------Quinze anos depois da morte do louco Rodríguez, o Paraguai foi exterminado. O único país hispano-americano verdadeiramente livre foi paradoxalmente assassinado em nome da liberdade. O Paraguai não estava preso na jaula da dívida externa, porque não devia um centavo a ninguém, e não praticava a mentirosa liberdade de comércio, que nos impunha e nos impõe uma economia de importação e uma cultura de impostação.Paradoxalmente, após cinco anos de guerra feroz, entre tanta morte sobreviveu a origem. Segundo a mais antiga de suas tradições, os paraguaios nasceram da língua que lhes deu nome, e entre as ruínas fumegantes sobreviveu essa língua sagrada, a língua primeira, a língua guarani. E em guarani ainda falam os paraguaios na hora da verdade, que é a hora do amor e do humor.Em guarani, ñe’ significa palavra e também significa alma. Quem mente a palavra, trai a alma.Se te dou minha palavra, me dói.-------------------------------Um século depois da guerra do Paraguai, um presidente do Chile deu sua palavra, e se deu.Os aviões cuspiam bombas sobre o palácio do governo, também metralhado pelas tropas de terra. Ele havia dito:- Eu, daqui, não saio vivo.Na história latino-americana, é uma frase freqüente. Foi pronunciada por uns quantos presidentes que depois saíram vivos, para continuarem pronunciando-a. Mas, essa bala não mentiu. A bala de Salvador Allende não mentiu.Paradoxalmente, uma das principais avenidas de Santiago do Chile se chama, ainda, Onze de Setembro. E não tem esse nome pelas vítimas das Torres Gêmeas de Nova York. Não. Leva esse nome em homenagem aos verdugos da democracia no Chile, com todo respeito por esse país que amo, me atrevo a perguntar, por puro senso comum: Não seria hora de mudar o nome? Não seria hora de chamá-la Avenida Salvador Allende, em homenagem à dignidade da democracia e à dignidade da palavra?---------------------------------E saltando a cordilheira, me pergunto: Por que será que Che Guevara, o argentino mais famoso de todos os tempos, o mais universal dos latino-americanos, tem o costume de continuar nascendo? Paradoxalmente, quanto mais o manipulam, quanto mais o traem, mais nasce. Ele é o mais nascedor de todos.E me pergunto: Não será porque ele dizia o que pensava, e fazia o que dizia? Não será que por isso continua sendo tão extraordinário, neste mundo onde as palavras e os fatos muito raramente se encontra, e quando se encontram não se saúdam, porque não se reconhecem?-----------------------------Os mapas da alma não têm fronteiras, e eu sou patriota de várias pátrias. Mas, quero culminar esta pequena viagem pelas terras da região evocando um homem nascido, como eu, aqui por perto.Paradoxalmente, ele morreu há um século e meio, mas continua sendo meu compatriota mais perigoso. Tão perigoso é que a ditadura militar do Uruguai não pôde encontrar uma única frase sua que não fosse subversiva, e teve que decorar com datas e nomes de batalhas o mausoléu que ergueu para ofender sua memória.A ele, que se negou a aceitar que nossa pátria grande se rompesse em pedaços;a ele, que se negou a aceitar que a independência da América fosse uma emboscada contra seus filhos mais pobres,a ele, que foi o verdadeiro primeiro cidadão ilustre da região, dedico esta distinção, que recebo em seu nome.E termino com palavras que lhe escrevi há algum tempo:1820, Paso del Boquerón. Sem voltar a cabeça, você afunda no exílio. O vejo, estou vendo-o: desliza do Paraná com agilidade de um lagarto e afasta flamejando seu poncho esfarrapado, ao trote do cavalo, e se perde na mata. Você nos diz adeus à sua terra. Ela não acreditava. Ou, talvez, você não sabe, ainda, que parte para sempre.A paisagem fica cinza. Você vai, vencido, e sua terra fica sem alento.Lhe devolverão a respiração os filhos que nascerem, os amantes que chegarem? Os que dessa terra brotam, os que nela entram, serão dignos de tristeza tão profunda?Sua terra. Nossa terra do sul. Você lhe será muito necessário, don José cada vez que os ambiciosos se lastimarem e a humilharem, cada vez que os bobos a considerarem muda ou estéril, você fará falta. Porque você, don José Artigas, general dos simples, é a melhor palavra que ela pronunciou. (IPS/Envolverde)* Eduardo Galeano, escritor e jornalista uruguaio, autor de As veias abertas da América Latina, Memórias do fogo e Espelhos/Uma história quase universal.Montevidéu, julho/2008

domingo, 15 de junho de 2008

MDE 13: ECOLOGIA E INDIOS.

MDE (Movimento de Defesa da Educação).
Boletim nº. 13. Junho de 2008.
BRASIL DESTRÓI 6 CAMPOS DE FUTEBOL DE FLORESTA AMAZÔNICA POR MINUTO!
O Estado com a maior área desmatada em abril foi Mato Grosso, com 794 km2 ... Roraima aparece em segundo lugar, com 284 km2 desmatados... Cerca de 17% da Amazônia já foram desmatados nos últimos 20 anos - 4 milhões de km2, área comparável a Minas , Rio e Espírito Santo. Equivale a um campo de futebol a cada 10 segundos. Roraima é o segundo estado que mais desmata. Os rizicultores, os fazendeiros que cultivam arroz são grandes desmatadores neste estado. E ainda se recusam a se retirar das terras indígenas da Reserva Raposa Serra-do-Sol! Por isso é que a petição “on line” escrita pelo nosso coordenador já está com mais de 1.200 assinaturas.
Vá ao INPE e conheça muito mais, inclusive veja o mundo por satélite: http://www.inpe.br/
ASSINEM PELOS ÍNDIOS DE RORAIMA: http://www.petitiononline.com/INDIOS/petition.html
O FUNDADOR DA ECOLOGIA. Ecologia vem do grego oikos, que significa casa. Segundo o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o meio ambiente e a ecologia passaram a ser uma preocupação em todo o mundo, em meados do século XX. Porém, foi ainda no séc. XIX que um biólogo alemão, Ernst Haeckel (1834-1919), criou formalmente a disciplina que estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente, ao propor, em 1866, o nome ecologia para esse ramo da biologia.
ANARQUISTA E... ECOLOGISTA! Em 1906 a anarquista Emma Goldman criou a revista Mother Earth (Mãe Terra), uma das primeiras revistas ecologistas. A ecologia pode ser considerada como um estudo de todos os animais e todos os seres vivos existentes na terra, numa análise geral do seu estado. Os anarquistas promoviam a arte e o lazer. Incentivavam a leitura entre os jovens. E trouxeram para o Brasil o piquenique, um dia de passeio a lugares onde a natureza vicejava. É... no final do século XIX e início do século XX, quando a industrialização começou a crescer, também aqui as fábricas tinham ambiente insalubre. Há fotos da época que mostram crianças pequeninas catando restos de algodão no chão das tecelagens. Juntavam os fiapos num saco e davam para as mães, que trocavam por alguns centavos.
FLORA BRASILIENSIS REVISITADA. Acessem e confiram: http://flora.cria.org.br/
O Brasil é considerado o país com o maior número de plantas com flores (angiospermas) do mundo. A grandiosa obra Flora Brasiliensis, editada por von Martius no século XIX, foi a única grande tentativa de reunir toda a informação sobre as plantas do Brasil, descrevendo 22.767 espécies. Cerca da metade do número de espécies que se estima haver em nosso país.
VON MARTIUS E A ESCRITA DA HISTÓRIA DO BRASIL: Esse botânico, em 1843, ganhou o concurso “Como se deve escrever a História do Brasil”, promovido pelo IHGB (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro). Propunha a inclusão do índio e do negro e suas culturas nos estudos. O primeiro a seguir essa orientação foi Capistrano de Abreu. Os historiadores até então ficavam muito presos à ótica das elites. O IHGB funcionava numa sala do palácio imperial.
A NOVA HISTÓRIA CRÍTICA: Em 80, nosso coordenador começou a escrever uma História do Brasil. Mario Schmidt o ajudou. Mais tarde, o Mario escreveu a obra didática mais vendida de todos os tempos. Na primeira edição, dedicada ao nosso coordenador, jovens traziam faixas na capa: O Brasil foi invadido. Em 2000, o MST, os estudantes e os índios gritaram: o Brasil foi invadido! Demorou, mas abalou!
LEIAM O ABC DA DÍVIDA: www.divida-auditoriacidada.org.br
PELA CF (ART. 212) A UNIÃO DEVE INVESTIR 18% NA EDUCAÇÃO. LULA APLICOU SÓ 1,74%.
COM A DÍVIDA GASTOU 53,21%! Envie-nos seu comentário: jbniteroi@gmail.com

COMPAREÇAM À CONSULTA DO DIA 18 DE JUNHO. A comissão que organiza a escolha de novo diretor do Liceu Nilo Peçanha, de Niterói, sequer protocolou o pedido de inscrição do nosso coordenador para diretor do colégio. Não importa. Seja qual for o diretor, a luta por uma nova forma de ensinar, segundo a pedagogia da libertação e a LDB de 1996, deve continuar.

AJUDEM-NOS: Distribuímos também uma versão impressa. Depositem qualquer valor na conta do nosso coordenador (Banco Itaú, agência 6173, conta 33193 2 280, João Batista de Andrade. Agradecemos os R$220,00 depositados. Faltam R$380,00).


NÃO HÁ TEORIA SEM PRÁTICA,
NEM PRÁTICA SEM TEORIA.
Leia em http://www.comunismo.com.br/textmao1.html
Mao Tse-Tung dizia que a realidade é polifacetada, com aspectos fundamentais e acessórios. Em geral, os fundamentais são os principais. Mas, às vezes, os acessórios se tornam principais.
A SANGRIA ARTIFICIAL DAS LAGOAS DE NITERÓI.
Nosso coordenador é um razoável exemplo de como se deve aliar a teoria e a prática. Em 1976, ajudou a organizar o ato de protesto “Salvemos a Lagoa de Itaipu”. Marcelo Ipanema, do Patrimônio Histórico e Augusto Rush, grande estudioso dos colibris, ambos já falecidos, aceitaram o desafio do nosso coordenador. Os três ocuparam o estande envidraçado da Veplan, que começava a vender os lotes do Projeto Camboínhas e derrubaram um moirão. Camboínhas era apenas o nome do pequeno navio que, alguns anos antes, tinha encalhado na praia. A Veplan, imobiliária já falida, aterrou um terço do entorno da lagoa. Construiu um canal artificial, na ponta da praia, a fim de isolar do povo os lotes da classe média alta e também para permitir que iates pudessem atracar no cais junto ao apart-hotel que ali ergueu.Eduardo Travassos encabeçou uma ação popular contra o Projeto Camboínhas. A Justiça só obrigou a Veplan a construir uma estação de tratamento de esgotos. E proibiu o cercamento da área. Ônibus não entram lá. Mas, não foi possível proibir a entrada de pessoas e carros de não moradores. Assim, a praia continuou aberta.
A natureza vem restabelecendo a ligação da ponta da praia com toda a extensão da mesma. Temos que lutar para que nenhum governo drague a boca da Lagoa de Itaipu. Por ali, na época em que coincidem a maré alta com as chuvas mais fortes, o mar entra pela lagoa. E os camarões entram para desovar. Esse canal da Veplan foi a maior desgraça para as lagoas de Piratininga e Itaipu. Elas são ligeiramente mais altas do que o nível do mar. Assim, a sangria proporcionada pelo canal artificial da Veplan é permanente. Melhor seria que fosse dinamitado.


O ESTUPRO DA NATUREZA.
Recentemente, vimos a extremidade do túnel que os governantes estão fazendo em Piratininga, no esforço de trazer água do mar para a Lagoa de Piratininga.Foram milhões jogados fora. Nosso coordenador estava lá na audiência pública em que se discutiu esse tal túnel sub-aquático. Declarou que o prefeito e o governador já tinham decidido pela obra e audiência era mera formalidade. “O mar vai causar o desmoronamento desse túnel! Sinto-me estuprado intelectualmente!”. O estupro foi em nosso bolso, pois anunciaram um gasto de três milhões de reais, já gastaram onze e... a obra desmoronou na primeira ressaca. O estupro foi da natureza.
A DESPOLUIÇÃO DA GUANABARA.
O Programa de Despoluição da Baía da Guanabara foi lançado no Governo Brizola, que assinou um acordo com o governo japonês. Este entra com um terço. O Estado do Rio de Janeiro e o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) entram com outros terços. Prevê o saneamento dos bairros populares em torno da Baía, na primeira etapa. Apenas uma parte do saneamento foi feita. Além disso, se ergueram algumas estações de tratamento de esgotos, como a do Gradim, em São Gonçalo. O problema é que ainda não ligaram os esgotos da cidade à estação. Em Niterói, o serviço de Águas de Niterói é caro; mas, todo o esgoto da cidade já recebe tratamento primário e secundário.
REABRIR O CANAL DE JURUJUBA.
Há 250 anos, os portugueses fecharam o canal. Podemos reabri-lo ou instalar canaletas. Assim, as águas do oceano voltarão a entrar diretamente em nossas enseadas. De Jurujuba a Boa Viagem as praias ficarão boas para o banho e os esportes náuticos.
DESATIVAR A LIXEIRA DO MORRO DO CÉU.
O aterro sanitário de Niterói já está saturado. É preciso um consórcio com os municípios vizinhos para erguer uma usina de reciclagem comum.
A LUTA DO PASSE-LIVRE COMEÇOU EM NITERÓI, NO IEPIC, NA AULA DO NOSSO COORDENADOR
LEIAM A OBRA ABERTA DE FRANCISCO ALMADA: http://passe-livreemniteroi.com.br/
No dia 10 de junho próximo passado, morreu o companheiro Francisco Almada. Passou num concurso para a Polícia Civil. Denunciou a ligação entre policiais e traficantes. Botaram “chumbinho” em sua comida. Estava condenado a viver pouco tempo. Teve equilíbrio para escrever essa obra e concluir o curso de História na UFF. Nossos pêsames aos familiares.
Nota: O Globo Niterói, de 7/6 passado, informou que o Ministério Público deliberou pela remoção dos índios de Itaipu. Os guaranis instalaram uma pequena aldeia sobre os sítios arqueológicos de Itaipu, mais exatamente sobre os sambaquis. Como se sabe os sambaquis são depósitos milenares de restos humanos, principalmente de conchas das quais se extraíam alimentos, vestígios de fogueiras e de utensílios domésticos e... ossadas e objetos funerários, vale dizer, cemitérios... são lugares sagrados. Mas, a notícia de O Globo Niterói foi uma “barriga”, é falsa! O jornal errou! Não houve tal decisão da Justiça e não deverá haver.
ACESSEM: http://osbonstempospodemvoltar.blogspot.com/ ... e ... http://groups.google.com.br/group/mde-movimento-de-defesa-da-educacao

sexta-feira, 6 de junho de 2008

segunda-feira, 26 de maio de 2008

A ERA DO RÁDIO!

Era de Ouro do Rádio no Brasil Gravações dos Anos Dourados do Rádio Brasileiro http://www.locutor.info/audioEradeOuro.html [melhor clicar nos ícones abaixo] Programa Gravado para a Revista Enciclopédia Nosso Século contando a História do Rádio no Brasil na voz de Sérgio Viotti - Anos 80 Gravação para a Enciclopédia Nosso Século contando a História do Rádio no Brasil na voz do ator Sérgio Viotti - Anos 80 Pelo Telefone, com Baiano, primeiro registro de música gravada no Brasil - 1917 Hino em homenagem à Santos Dumont, o Pai da Aviação - anos 20 Sátira política no rádio brasileiro nos anos 30 Carmem Miranda estourou nas rádios com o sucesso Taí - 1930 Carmem e Aurora Miranda e a canção Cantoras do Rádio, de João de Barro e Lamartine Babo, que mostra o impacto do rádio no Brasil - Final da Década de 30 Pão Bragança autoria de Antônio Nássara, aqui relembrado por Almirante, o primeiro jingle do Brasil foi ar em 1932, no Programa Ademar Casé (avô de Regina Casé) para a Padaria Bragança - 1932 Alvarenga e Ranchinho, com jingles famosos, satirizam os políticos brasileiros dos anos 30 Estréia do Programa "A Hora do Brasil" - 7 de Setembro de 1938 Repórter ESSO com Heron Domingues e Roberto Figueiredo de 1941 a 1954 na Rádio Nacional e na TV Tupi com Gontijo Teodoro de 1952 a 1970 - Última Edição no Rádio no final de 1968 Estréia do Programa "Grande Jornal Falado Tupi" com Corifeu de Azevedo Marques - 03 de Abril de 1942 Abertura do Programa de César de Alencar - Rádio Nacional 1945 Repórter Esso anuncia a morte de Hilter e o Fim da Segunda Guerra Mundial - 1945 Emilinha Borba participa do Programa de César de Alencar - Rádio Nacional 1946 Aracy de Almeida canta Palpite Infeliz, música de Noel Rosa - anos 40 Programa Revista Old Parr - Radio Nacional nos anos 1940 Francisco Alves e Marlene cantam juntos - anos 40 O Globo No Ar anuncia a renúncia de Getúlio Vargas - 1945 Programa Luis Vassalo apresenta Francisco Alves, o rei da voz - Radio Nacional anos 50 Programa Manoel Barcelos apresenta Marlene - Radio Nacional anos 50 Abertura da Radionovela "Em Busca da Felicidade" - Radio Nacional nos anos 1950 Abertura da Radionovela "Jerônimo, O Herói do Sertão" - Radio Nacional nos anos 1950 Abertura da Programa humorístico "Balança Mais Não Cai" - Radio Nacional nos anos 1950 Programa Brasil em Tempo de Valsa, patrocínio da Camisaria Progresso - Rádio Nacional nos anos 1950 Programa Convite a Música Shell - Rádio Nacional nos anos 1950 Programa Incrível, Fantástico, Extraordinário com Almirante - Rádio Nacional nos anos 1950 Programa Parada Rádio Melodias Ponds - Radio Nacional nos anos 1950 Programa Quando os Maestros se encontram Wallita - Rádio Nacional nos anos 1950 Programa Rádio Almanaque Kolynos - Rádio Nacional nos anos 1950 Programa Sua Majestade se Diverte com Manoel Barcelos e Dalva de Oliveira - Rádio Nacional nos anos 1950 Rádio Nacional e a Radionovela "O Direito de Nascer" - 1951 Programa de humor PRK30 da Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Com Lauro Borges (o "Nababo de Alicerce") e Castro Barbosa (o "Otelo Trigueirinho") - anos 50 Música Maria Candelaria com o cantor Blecaute - 1952 Primo Rico (Paulo Gracindo) e o Primo Pobre (Brandão Filho) - Rádio Nacional - Anos 50 Programa Museu de Cera - Rádio Nacional - Anos 50 Programa O Sombra - Rádio Nacional - Anos 50 Theófilo de Vasconcelos apresenta "Jockey Clube" na Rádio JB PRF-4 A Voz da America apresenta "Hit Parade" com Luiz Jatoba - Rádio JB PRF-4 Programa Calouros em Desfile com Ary Barroso na Radio Tupi - Rio de Janeiro - Anos 50 Programa Humosrístico PRK 30 - Rádio Nacional - Anos 50 Paulo Gracindo e Ivon Cury - Rádio Tupi - Anos 50 Música Lata d´água com a Musa do Rádio Marlene - 1952 Programa Manoel Barcelos com Marlene - PRE-8 Rádio Nacional em 1953 Programa Blota Júnior na TV Record anos 50 e 60 Jorge Veiga pede chamada de prefixos às emissoras filiadas a Rádio Nacional para guia das aeronaves - anos 60 Orlando Silva, o cantor das multidões, conta a história de sua carreira Alberto Cury, locutor que leu o AI-5 - Rádio Jornal do Brasil - Anos 60 e 70 Abertura do programa O Seu Redator Chefe com Alberto Cury - Anos 70 Willian Mendonça, locutor padrão do governo brasileiro - Rádio Jornal do Brasil - Anos 60 e 70 Zé Fernandes, locutor e famoso jurado do Programa Silvio Santos nos anos 60 e 70 Luiz Jatobá na Rádio Jornal do Brasil - anos 70 Big Boy - DJ da Rádio Mundial 860 Rio no final dos anos 60 Big Boy - Rádio Mundial 860, anos 70 (áudio de 5 minutos) Canal 100 - A famosa trilha do futebol composta pelo pernambucano Luis Bandeira é usada no futebol do Canal 100 desde 1962 Vinheta do Apito da Rádio Globo Rio Especiais e Depoimentos Edgar Roquete Pinto, pioneiro do rádio, fala sobre a primeira transmissão no Brasil O pioneiro do Rádio, Edgard Roquette Pinto, relatou como foi a estréia, em 7 de Setembro de 1922, desse meio de comunicação no Brasil - Anos 50 O Presidente Juscelino parabeniza a PRA2 Rádio Ministério da Educação e Cultura pelo seus 25 anos O ator Grande Othelo fala sobre a mistura de raças no Brasil O poeta Carlos Drumond de Andrade fala sobre seu trabalho na Rádio MEC A poeta Cecilia Meirelles fala um de seus textos Chacrinha fala da criação de seu programa "O Cassino da Chacrinha" Abelardo Barbosa, o Chacrinha, fala sobre seus tempos na Rádio Tupi e Tamoyo O ator e compositor Mário Lago fala sobre a covardia do rádio O o radialista e ator Paulo Gracindo fala sobre a briga entre rádio e televisão O compositor Villa Lobos fala sobre suas composições Depoimento do diretor Mário Luis nos 60 anos da Rádio Globo Depoimento de Renato Murce - Radio Nacional Locutores Esportivos, Narrações de Futebol e Copas do Mundo Narração de Futebol pela PRA-E Educadora de Sao Paulo com Armando Pamplona - 1934 Ary Barroso no começo da carreira como locutor esportivo narra a Final na Copa do Mundo de 1938 Jingle Futebolístico de autoria de Lamartine Babo, Seu Lalá - anos 30 Copa do Mundo de 1950 - Narração da Final da Copa entre Brasil e Uruguai - Maracanã, 16 de julho de 1950 Antônio Cordeiro narra o final da Copa do Mundo de 1950 entre Brasil e Uruguai - Maracanã, 16 de julho de 1950 Edson Leite narra a final da Copa do Mundo de 1958 entre Brasil e Suécia - 1958 Geraldo José de Almeida (apelidou a seleção de Seleção Canarinho) na partida final da Copa do Mundo entre Brasil e Suécia - 1958 Oduvaldo Cozzi narra a final da Copa do Mundo de 1962 entre Brasil X Tchecoslováquia - 1962 Pedro Luiz narra a final da Copa do Mundo de 1962 entre Brasil X Tchecoslovaquia - 1962 Waldir Amaral narra o milésimo gol de Pelé - Maracanã 1969 Jorge Curi narra partidas de futebol no anos 70 Waldir Amaral narra gol do Vasco no anos 70 João Saldanha em sua última transmissão de futebol - Brasil X Itália - Copa do Mundo de 82 Copyright© 1998 - www.locutor.info - All Rights Reserved. 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